Dia do Homem, comemore sem pedir Licença

Seguinte: 19 de novembro. Dia do Homem. Vamos mandar a real, sem filtro? Hoje em dia, ser homem (e, nossa, hétero!) parece que virou esporte radical. Você dá um "bom dia" e corre o risco de ser cancelado em três fusos horários diferentes. É cada "tese" que aparece por aí que até o Chat GPT buga.
A gente liga o celular e é um bombardeio: guru de rede social querendo "desconstruir" até o seu café da manhã. É "lacração" pra cá, "problematização" pra lá, é tanta regra nova que parece manual de foguete.
É o que aquele filósofo casca-grossa, o Pondé, vive falando: o mundo virou um "pudim". Tudo é "líquido", mole, escorre pelos dedos. Virou uma Olimpíada de quem se ofende primeiro. A medalha de ouro vai pra quem achar o problema mais cabeludo onde não tem.
Aí, no meio dessa gelatina toda, o Homem Raiz olha pro lado e, no máximo, dá aquela risadinha de canto.
Por quê? Porque ele, francamente, não tem tempo pra ser de isopor. O mundo pode ser líquido, mas ele é concreto armado. Ele não derrete com o calor da discussão inútil.
Pensa bem: o pneu fura debaixo de um dilúvio? A internet cai bem na hora de entregar o trampo? O "Raiz" não vai sentar na calçada e fazer um story choramingando. Ele vai xingar baixinho (porque é de lei, claro), pegar o macaco e resolver.
Simples assim. Ele não coleciona desculpas, ele coleciona soluções. Caráter, meu amigo, é o que você faz quando a batata tá pegando fogo, e não o que você posta.
Enquanto a galera está pirando na dancinha nova do TikTok ou se matando pela última "trend", o Homem Raiz está focado em construir algo grande.
Ele não está nem aí pra modinha. Ele é a referência. Ele é o jeans clássico no meio de um monte de calça neon que vai ser esquecida semana que vem. Ele está mais preocupado em deixar um legado do que em colecionar like de quem ele nunca viu. Ele respeita de onde veio, bota o tijolo dele na obra e segue o baile, sem pedir licença.
E o principal: num mundo onde a galera promete tudo e não entrega nada, a palavra dele ainda é na base do "fio do bigode". É o tipo de cara que, se falou "tô junto", ele está junto. O nome disso é integridade. (Procura no Google, molecada, é uma palavra bacana).
Aí, claro, sempre vem o "sommelier de masculinidade" dizer que isso é "tóxico".
Pera lá, meu chapa. Segura a emoção. Ser firme não é ser um ogro. Ser resiliente não é sair dando patada em todo mundo. Ser o Homem Raiz é ser o pilar, o estepe, o cara que segura o rojão quando todo mundo corre.
Enfim. Neste 19 de novembro, a Bella da Semana levanta o copo para esse cara. O cara que não pede desculpa por ser homem. O cara que sabe que a vida real não é o Twitter (graças a Deus) e que, no final do dia, a vida exige coragem, não só um textão bonito.
Que sua palavra continue sendo de lei e que seu legado seja mais duradouro que modinha de internet.
O mundo está precisando de menos gente de massinha e mais gente Raiz.
Estamos juntos. Feliz Dia do Homem!
Autor(a) : Alexandre Peccin
Publicado em: 19/11/2025
Última atualização: 02/12/2025
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